segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

mais alguns passos - chicote elétrico

O progresso tem sido pequeno. Faltam peças e sem elas, não dá para montar praticamente nada.
Em breve comprarei os componentes da "parte de baixo" do motor, mais o kit de reparo do carburador e peças do motor de arranque e isto permitirá uma bela e grande evolução na restauração desta motocicleta.
Apesar de eu ter bastante material para fazer a apresentação parcial da reforma dos carburadores e também, do motor de arranque, quero publicá-las somente quando finalizá-las. Assim, para quem quiser segui-las como um "pseudo guia", terá a materia completa, com começo, meio e fim. No caso dos carburadores, vou dividir em duas fases, uma a reforma, outra da regulagem (alias, que tenho que aprender ainda...).

Enquanto isto, tenho outros serviços para fazer ou finalizar. Esta semana e a passada trabalhei como o chicote elétrico. Retirei a bandagem de fita que o cobre, fiz a limpeza da cola grudenta e inspecionei.
Está em razoável bom estado. Ví um único fio parcialmente sem isolação e tem alguns poucos terminais com o fio rompendo.
Vou verificar o como desmontar os terminais dos plugs (capas plasticas) e se for fácil, vou limpar e soldar cada crimpagem, evitando problemas de contato. Se der para desmontar facilmente, vou usar "temo-encolhíveis" como isolamento, ao invés de fita isolante. Se for muito difícil, vou usar fita tipo "auto fusão" que não deixa aquela meleca toda que acabei de tirar...
Outra coisa que quero fazer e ligar o alarme anti-furto no chicote, incorporando-o neste. E vou mudar um pouco o circuito elétrico para dificultar a vida de quem quiser fazer ligação direta. Alias, ligar uma XT sem chave, basta um fio... sem proteção alguma...
Mas, não confio muito em alarmes: - quando você menos espera, eles pifam e você não consegue mais ligar a moto. Por isto, vou conectá-lo ao chicote elétrico por intermédio de um plug. E, vou fazer um "contra-plug" que, se colocá-lo no lugar do alarme, o neutraliza e permite que tudo funcione normalmente. Uma especie de "har key", na forma de um chaveiro ou algo parecido... ainda em projeto.


Chicote depois de limpo 


Dois detalhes: embaixo um diodo e em cima, um fusível - serviço "meio duvidoso"...


Flexivel que fica na articulação da caixa de direção - será que acho algo melhor???


Alarme: - será incorporado ao chicote elétrico.

Por motivos "óbvios" não vou mostrar em detalhes a montagem do alarme no chicote e na moto... 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Comprando mais algumas peças e terminando outras

Bom, desde a ultima postagem, o que ocorreu foi que recebi os rolamentos e niquelei as peças que precisavam de algum tipo de tratamento superficial e que optei em não ser pintura.
Faltam ainda comprar as peças internas do motor (já orçadas) inclusive o pistão. E para terminar, fora a montagem, falta a retifica do cilindro (que só farei com o pistão "em mãos" e a do virabrequim (que na verdade é troca de biela, rolamento e pino mais o seu perfeito alinhamento), ambos em "terceiros". E aí é montar.
Do que já foi feito, entre esta e a última postagem, tem a desmontagem dos carburadores e motor de arranque e a niquelação das ultimas peças, inclusive destes dois conjuntos. Estou preparando as apresentações da "reforma" destes conjunto para colocar no Youtube, mas, como não terminei a montagem, não está pronta.
Então, para poderem acompanhar as tarefas ainda incompletas, temos:
- Carburadores:
Estes estavam em razoável estado de conservação e pouco danificados por "mecânicos", porém, a cuba da boia estava bem corroída pela nossa maravilhosa gasolina...

Aparência externa

Depois de desmontados, limpos e preparados para aplicação do Níquel químico



Depois de niquelados - dá para ver os furos causados pela corrosão na cuba...

- Motor de arranque:
Este estava bem ruim, com muita folga na bucha do mancal traseiro (quase 1 mm de folga) e só funcionava graças a lubrificação proveniente do pó de grafite das escovas que ficou entre o estator e rotor... Mas, para um motor com 88 mil quilômetros, até que durou bem...

Antes de desmontar... que sujeira!

Depois das tampas niqueladas e estator pintado em Epóxi preto - não montado, só agrupado



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cotando e comprando peças

Bom, hoje fechei a compra dos rolamentos do tipo "standard". Neste motor, devido às impurezas (limalhas provenientes da caixa de marcha) e do calor, boa parte dos rolamentos tem a sua folga interna aumentada ou de classe C3.
Fia a opção de comprar os rolamentos de esfera normais (apesar de no caso C3) diretamente de distribuidor de rolamentos. Esta opção foi feita por dois motivos:
- custo de peças na autorizada Yamaha ser muito mais alto que na distribuidora, cerca de 3 vezes.
- qualidade do rolamento. Eu optei em colocar rolamentos da marca SKF e de procedência européia (Alemanha e Suécia) que tem a sua qualidade como sendo, se não a melhor, uma das melhores no mundo. Superando, provavelmente, até a original que é KOYO (Japonesa).

Na lista de peças era recomendado o uso de rolamento classe C4 no virabrequim, ou seja, mais folgado ainda. Mas ví aplicações de outras marcas, para este motor, recomendando C3. Como C4 é um rolamento "muito" folgado internamente, optei pelo C3. Esta folga só seria necessária em regimes extremos e com problemas de lubrificação e, como a moto não será usada em regime de "competição", prefiro uma montagem mais bem feita e justa.

Devo lembrar também que vou adaptar uma especie de captador magnético de limalha (provavelmente bujão de dreno com imã) melhorando a qualidade do lubrificante o que também favorece o uso de rolamentos um pouco mais justos. Também estou pensando em colocar um pressostato ou mesmo, um manômetro para verificar a pressão de óleo.

Estou tentando fechar, também ainda esta semana, a primeira parte da lista de peças do motor. Nesta primeira parte da lista estão os componentes que estão montados na parte central do bloco do motor. Estas peças serão originais Yamaha e vão, desde biela e seu pino até as engrenagens da 5ª marcha. Rolamentos "standard" mas, mais complexos, também serão comprados da revendedora, como é o caso dos roletes da biela e dos dois rolamentos do eixo de acionamento da embreagem. o motivo é comodidade e baixo custo.

Decidi fazer o virabrequim completo depois de trocar informações e experiencias com um colega do CXT600 (Missioneiro - XT 600Z - Ténéré) que também está reformando a sua XT. Se iniciamos uma reforma, vamos fazê-la completa. E não quero ter surpresas no futuro...

domingo, 23 de outubro de 2011

Pintando o motor

Já tenho todos os preços das possíveis peças que necessito. Falta agora é o dinheiro para comprá-las e iniciar a montagem.

Enquanto isto, este final de semana que passou, pintei o motor. Empapelar já deu um belo trabalho, trabalho este feito durante as noites da semana passada, aos poucos... pintar foi mais difícil, mas, mais gostoso.

Pintei em epóxi, bi-componente. Por baixo foi dado uma base para alumínio. E a carcaça teve toda a tinta antiga removida com removedor e depois foi jateada com micro-esferas de vidro.


...durante o empapelamento...


e pintado!

Ainda não posso tirar o empapelamento, pois, a tinta só estará totalmente curada em 72 horas. Mas acho que ficou bom...

Ainda não decidi o que fazer com algumas das pequenas tampas, se pintar ou aplicar Níquel químico...

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Avaliando o estado das peças e elaborando lista de compra do motor

Aqui vou colocar somente os pontos mais importantes e algumas conclusões sobre a "vida anterior" deste motor. Em tópico anterior já havia citado sobre a necessidade da retifica do cilindro e virabrequim, com substituição de pistão, anéis, rolamentos, entre outras. Mas, o que mais vai ser necessário? Bom, vamos lá:
- Bomba de óleo: Este motor é um pouco diferente dos motores normais, ele não guarda óleo dentro do seu carter e sim em um tanque externo, localizado no quadro. A finalidade disto é reduzir o centro de gravidade do motor e refrigerar o óleo, bem, isto normalmente. E neste caso, a bomba de óleo não é uma unica e sim duas dentro de um corpo único. Uma "puxa" óleo do reservatório externo e pressuriza o circuito interno do motor, lubrificando todas as partes necessárias, como ocorrem nos outros motores. A segunda "puxa" o óleo que cai no fundo do motor, proveniente do circuito que a primeira pressurizou e manda este para o reservatório externo.
A surpresa foi ver o estado das bombas, principalmente a que manda óleo para o reservatório. O rotor interno e externo estão muito desgastados, em ambas as bombas existem muitos riscos. E tudo isto causado por limalhas.

Bomba... (as duas em uma)


Como ela é, desmontada (as duas)


Estrago do rotor com limalhas vindas do motor


Este motor tem filtro de óleo, mas, somente o óleo que vai para o comando e para o virabrequim são filtrados. E não tem nada magnético para reter limalhas, como um bujão, peça simples que é usada em automóveis antigos. E, engrenagens com rolamentos, na mesma caixa, sem este tipo de peça, é um erro. Sei que os "engenheiros da YAMAHA" tem muito mais experiencia do que eu em projetos de motor, mas, isto mostra um "escorregão"...

Já o virabrequim, por exemplo, com 88 mil encontra-se dentro da faixa de "peça nova" ou boa. Justamente por causa do filtro de óleo "em série" com o circuito.

Outra coisa esquisita neste projeto e a ausência de um "pressostato" ou manômetro no circuito de lubrificação. Falta a tal luzinha no painel que indica falha de pressão de óleo. Somado com a falta de filtro na bomba de óleo que manda óleo para o tanque no quadro e ao acionamento desta feito per engrenagens de plástico... sei não... isto explica o travamento de motores deste tipo, sem aviso algum. Vou colocar pelo menos um pressostato no circuito de lubrificação... e vou colocar um "imã", ou nos bujões, ou em algum lugar dentro do motor, longe da aspiração da bomba para evitar que a mesma "triture" limalhas e seu rotor.

Por ultimo, algumas peças que gostaria de trocar e são relativamente baratas, não vou poder. O motivo é simples, a YAMAHA só vende estas quando montadas com outras, na forma de um conjunto e este, muito caro. Os casos mais gritantes são:
- Rolamento do virabrequim do lado esquerdo, junto a engrenagem de acionamento do comando de válvula e a engrenagem. Neste caso, só vendem o lado esquerdo completo, com eixo, discão e estas peças. No caso de rolamentos, toda vez que desmontei algum conjunto mecânico para reforma, sempre os troquei, visto que qualquer sujeirinha ou baque pode afetá-los e são muito frágeis quando ocorre um destes problemas. Já no caso da engrenagem, vou ter que trocar a corrente de acionamento do comando de válvula e o correto e trocar as engrenagens junto, como se fosse um único conjunto. Nesta reforma, vou manter o rolamento e a engrenagem originais e vou trocar a corrente e o outro rolamento (do outro lado), já que o virabrequim encontra-se em bom estado.
- Sede da embreagem. Junto, neste conjunto, alem da sede propriamente dita, tem engrenagens de acionamento e da partida manual, engrenagem de acionamento da bomba de óleo, molas, mancal, etc. Nesta moto, a sede tem um dos dedos quebrado, e a engrenagem da bomba de óleo, de material "plastico" também deveria ser trocada. Só que não são vendidas em separado, ou seja, ou troco todo o conjunto ou nada... Estou tentando fazer o enchimento do "dedo quebrado" com solda, se ficar bom, vou usar o conjunto velho e original, senão, vou gastar uma fortuna... E, para se ter uma ideia, a maior e provável peça mais cara do conjunto e um engrenagem de grande tamanho que é usada para a partida manual (pelo pedal). Nesta motocicleta não tem pedal de partida, ou seja, a engrenagem está lá mas nunca foi usada, tem ainda as marcas de usinagem...

Tirando estas "falhas", o motor é realmente um exagero de forte. Realmente foi concebido para enfrentar o deserto e com confiabilidade.

Como avaliação deste motor (desta motocicleta), os antigos donos tinham o costume de usar a 5ª marcha em baixo giro e grande torque, o que danificou o par de engrenagem desta marcha, gerando limalhas que danificaram a bomba de óleo e muito provavelmente criaram os riscos no cilindro. Tirando isto, o motor foi muito bem tratado. Ainda bem...

domingo, 16 de outubro de 2011

Bom, agora já fiz o levantamento das peças do motor, seu estado de conservação e, o mais importante, se vou precisar trocar (e gastar) ou não...

Sguindo o link para o Youtube " http://youtu.be/VGlB-kmdXhg " vão poder ver peça a peça.

O custo de tudo ainda não tenho. Tenho orçamentos, mas, completo e não vou precisar de todas as peças. Com isto, o custo cai de R$ 6.000,00 (pode? só o motor...) para uns R$ 1.600,00, que, ainda é caro...

O motor vou pintar. Vou aplicar Epóxi preto, com base para alumínio. Ele está todo decapado e estou protegendo as partes que não podem receber tinta...


Motor limpo, sem tinta...


E já "protegido", aguardando tinta...

Já era para eu ter pintado, mas, choveu... alias, o final de semana todo...

domingo, 9 de outubro de 2011

Terminando a desmontagem do motor

... bom, depois de muito sofrimento para tentar soltar algumas porcas no motor, perdi a paciência e procurei ajuda com um companheiro do CXT (clube da XT) que também mora em Mogi. Ele me indicou o tio, que é mecânico e que, além de experiência, tem as ferramentas corretas. Resultado: - porcas soltas.
Agora não tenho mais desculpas, o negócio é começar a trabalhar e desmontar o resto. O processo completo você pode ver na apresentação a seguir:
Então, o motor foi desta situação:



... até esta:





Nada mal.
O processo de desmontagem, passo-a-passo, que costumo colocar no YOUTUBE está no endereço:
http://youtu.be/ewfH_VPFVB0

Estou medindo as peças e orçando. Na próxima apresentação devo mostrar todas as medições, encrencas encontradas, como as resolvi, peças que preciso.
Aí começam as montagens do motor... que acho bem mais interessante!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Desmontado o motor

Enfim, começou a parte realmente séria da reforma: - o motor.

Primeiro, desmontei a parte superior do motor e fiz uma analise de qual estado se encontra. Com isto é possível já se imaginar o que irei gastar e quanto tempo irei necessitar para terminar a reforma da motocicleta.

Bom, vamos lá. A apresentação no Youtube que mostra o processo de desmontagem das tampas laterais do motor, da tampa e cabeçote, do cilindro, do pistão e, resultado das medições destes últimos está no link http://youtu.be/u02aXPrHHGM.

Os resultados das medições são:

  • Folga recomendada entre saia do pistão e cilindro entre 0,045 e 0,065 mm;
  • Folga encontrada (95,050 - 94,960 mm)= 0,090 mm. 
Imagem do pistão com os anéis
  • Folga "entre pontas" dos anéis de fogo (pressão) recomendada de 0,30 a 0,45 mm;
  • Folga encontrada de de 0,7 mm.
  • Folga "entre pontas" dos anéis de óleo recomendada de 0,20 a 070 mm;
  • Folga encontrada de 1,0 mm.
Imagem mostrando "entre pontas" dos anéis.

Analisando os resultados acima indicados, a folga entre "pistão / cilindro" e a folga "entre pontas" dos anéis estão acima do especificado, o que inviabiliza uma simples montagem sem o processo de retífica e troca do pistão com seus anéis.
Além disto, pode ser visto, no cilindro, riscos profundos a meia altura do curso do pistão, que parece ter sido ocasionado por engripamento. Estes também provocam grande perda de potência além de queima de óleo.

Imagem mostrando "riscos" no cilindro.

Estou levantando o custo de "pistão YAMAHA + kit de anéis e pino" na sobre-medida de 95,5 mm, mas, os preços estão me mostrando ser mais viável a compra do mesmo tipo de "kit", porém, da WISECO. 
Este "kit" é formado por pistão forjado em alumínio (o original é fundido) que representa material superior, muito mais resistente a esforços e desgaste. E, ao invés de pistão com pequena "sobre-medida" (95,5 mm, que é a primeira sobre-medida para este motor), o melhor a comprar seria o "big bore" com 98,0 mm de diâmetro, o que aumenta o volume do motor de 600 cc para 635 cc, além de elevar a taxa de compressão para 10,1:1 (a original é de ~8,5:1).
A cilindro aceita esta usinagem, sem maiores problemas. Com isto, o motor ficará um pouco mais potente ou econômico, dependendo do jeito de se pilotar e, mais barato do que comprar o original aqui no Brasil. Só que a compra tem que ser via Ebay, por exemplo, nos USA... 
Estou estudando...

domingo, 11 de setembro de 2011

Montando os comandos...

Avancei um pouco. Pelo menos já começa a aparecer com uma motocicleta, de novo. Agora tenho os comandos do guidão montados, freios devidamente sangrados.


Protetores de mãos instalados e punhos com aquecedor regulado.


Carcaça do acelerador e freio dianteiro com Níquel químico, além de bonito, resistente.


As peças ficaram com muito boa aparência, quando terminada vai ficar muito bonita. E, além da aparência, tudo está sendo montado com muito cuidado e da melhor qualidade.


Detalhe do freio traseiro.

domingo, 7 de agosto de 2011

Começando a montar

... demorou, mas, enfim, comecei a montar a motocicleta... digo, "vitima"...
O video do link (mais abaixo) mostra o que foi feito nestes dois últimos finais de semana. Mas já venho montando peças e pequenos conjuntos desde meados de julho (como mostra a imagem acima). Comecei com as rodas, enraiando-as. Fiz o alinhamento mas, não ficou muito bom. Para este tipo de serviço tem que ter uma ENORME paciência, que não é o meu caso...
Logo em seguida, a revenda da Yamaha daqui de Mogi me indicou um bom mecânico, especialista neste tipo de serviço. Levei as duas rodas nele, que, além de alinhar, balanceou e montou os pneus. A batida do aro está na casa de décimos... serviço muito bom! E, quando fui fazer este "reparo", optei por raios com 4 mm de diâmetro e aros de alumínio, ambos de boa qualidade.


No total, não gastei muito tempo, somando-se todo o tempo deve ter dado umas 6 horas. O maior problema é a preguiça... o segundo é a falta de tempo.
Hoje, a moto está conforme a foto abaixo...
e o processo de montagem (resumido, é claro), pode ser visto no Youtube http://youtu.be/OJvLsULpQzo. Nesta apresentação mostra a montagem do quadro até o ponto desta foto acima, com detalhes de alguns componentes e conjuntos.
Um detalhe que ficou muito bom é a proteção superficial de algumas peças com o banho de níquel químico, na apresentação, no final, dá para ver "na prática" os resultados.
Próximos passos serão:
- montar mais alguns pequenos conjuntos e peças no quadro;
- preparar mais algumas peças para tratamento superficial (pintura e níquel);
- iniciar a desmontagem do motor...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Compra de peças do quadro, rodas e suspensão - dois lotes

Começou a parte realmente triste da reforma que é pagar por coisas a serem compradas.
Para esta primeira fase da reforma, comprei as peças em dois lotes, o primeiro que me permite colocar o quadro com as rodas e suspensão "em pé" e o segundo que termina estes conjuntos.
Para isto, do site do clube da XT 600, abaixei a lista de peças do modelo de minha motocicleta. Após isto, fiz uma planilha relacionando cada um dos conjuntos, quais os códigos de peças necessários, qual a quantidade, etc. etc. em duas listas.
Fui então, na sexta-feira da semana passada (08-07-11) fui até a General Osório ver o se encontrava os itens que deveria comprar. Sai de lá com os dois aros e jogos de raios, alguns retentores e um rolamento. Cheguei a conclusão que para comprar, nada melhor que a internet... Além disto, entre peças de "primeira linha" e "genéricas", a diferença de preço é geralmente tão pequena que vale as de "primeira".
Escolhi então uma "autorizada Yamaha" e mandei a lista para orçamento. com este, disparei a primeira lista na segunda-feira (11-07-11) e a segunda lista será disparada com uma semana de deslocamento. O prazo de entrega previsto é de 7 a 10 dias uteis, ou seja, no momento, estou aguardando a chegada desta primeira lista...
No final deste pseudo projeto, eu irei mostrar todos os custos e horas gastas. Vai ser possível ver se fiz ou não um bom negócio comprando uma motocicleta antiga, quando comparado a uma nova. Mas, para os criticos, independente deste resultado, há muito mais itens a avaliar do que só os custos...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pintando alguns sub-conjuntos

Depois da fase de desmontagem, iniciei a de preparar as peças para pintura. Não todas as peças, somente as que são estruturais, como são os casos do quadro, dos cubos de rodas, pedaleiras...
Fiz uma apresenteção do Youtube que mostra os passos deste serviço: http://youtu.be/CDX69w5OeVc


Pretendo agora comprar algumas peças que são necessárias para a montagem destes sub-conjuntos, tais como rolamentos, retentores, buchas, etc... Assim posso montar o conjunto "quadro com rodas e suspensão" que, além de ocupar muito espaço em casa quando desmontado, permite que eu caminhe com outros serviços e reconstruções. 

E, para falar a verdade, sei que tenho uma motocicleta mas, não sei bem onde ela está... ou com o que parece...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mais desmontagens e preparações

Bom, desta vez fiz relativamente pouco. Desmontei as rodas, deixando os cubos totalmente separados das demais peças, separei as peças que são com pintura semelhante aos da do quadro e que será pintado assim também e levantei algumas peças que precisarão ser compradas.

Desta forma estava a roda traseira, com todos os componentes. Os rolamentos estavam ruins (os dois da roda roncavam, o da coroa parecia melhor), retentores danificados, raias oxidados e disco bem desgastado, abaixo da espessura mínima recomendada.
A desmontagem da roda traseira foi simples e sem nenhuma grande dificuldade, conforme abaixo:











Depois, foi a vez da roda dianteira, esta já deu mais trabalho pois as raias estavam oxidadas e travadas. Boa parte foi necessário cortar.

Por ultimo, a desmontagem e preparação das pedaleiras.
Pedal de freio


e o apoio de pé esquerdo.
E por final, iniciei a retirada de tinta do quadro e destas peças, começando a preparação para a pintura do quadro. 
Sobre a pintura, ainda estou escolhendo qual o tipo de tinta, mas, tudo indica Epóxi, por ser mais resistente e duradoura. Ainda não está definido se será Epóxi liquida ou eletrostática pó, isto depende do tipo de oficina que encontro na região.